Terapia de Grupo
Dr. Júlio César de Almeida Barros Psiquiatra com 36 anos de experiência clínica e formação em hipnoterapia individual e de grupo. Criou e inaugurou o Pronto Atendimento Psiquiátrico em 1987, desde então, adquiriu grande conhecimento e prática em emergências psiquiátricas.
A paciente relatou no grupo:
Eu não estava bem, não queria conversar com a minha sogra. Onde ela estava eu evitava. Cismei que ela queria tirar o meu filho de mim. Estou morando com ela. Casei e fui morar com ela. Meu marido é muito agarrado com ela. Agora estou melhor e não é nada disto. Vejo as coisas com outros olhos. Os remédios me ajudaram. Com os medicamentos minha mente voltou ao normal.
Eu não estava bem, não queria conversar com a minha sogra. Onde ela estava eu evitava. Cismei que ela queria tomar o meu filho. Estou morando com ela. Casei e fui morar com ela. Meu marido é muito agarrado com ela. Agora estou melhor e não é nada disto. Vejo as coisas com outros olhos. Os remédios me ajudaram. Com os medicamentos minha mente voltou ao normal.
Quando a mente adoece, a percepção está alterada. Grandes partes dos problemas estão relacionadas à convivência. No caso citado acima. Uma jovem, que se tornou mãe muito cedo, precipitou o casamento. Pelas circunstâncias foram obrigados a morar com a mãe do rapaz. A gravidez precoce adiantou as decisões.
Dividindo por partes:
1. O namoro.
2. A gravidez inesperada.
3. O casamento
4. O parto e o nascimento da criança.
5. A jovem afasta dos pais e vai morar com a sogra.
6. A jovem adoece: não dorme, desenvolve uma paranóia e sente confusa e não consegue realizar as atividades de rotina.
7. Consulta com o psiquiatra. É medicada com benzodiazepínicos, venlafaxina. Submete-se a duas sessões de hipnoterapia de grupo.
Na terceira consulta comparece carregando no colo o filho de cinco meses e afirma: “estou muito bem, estou curada, minha sogra é muito boa, ela só quer o meu bem, eu achava que ela queria tomar o meu filho de mim”.
Foi muito importante providencial a intervenção psiquiátrica. As intervenções psiquiátricas melhoraram os sintomas e recuperou a sanidade da paciente.
As causas que desencadearam a síndrome de pânico e o transtorno de ansiedade ainda persistem. Precisam ser elaboradas. As elaborações dos conflitos passam por uma compreensão da consciência. Estar consciente dos conflitos em rede onde a paciente adentrou possibilitará a manutenção do equilíbrio emocional da paciente. Ela sozinha dificilmente conseguirá encontrar a tranqüilidade necessária para conviver neste ambiente tóxico.
Na sala de terapia de grupo tem um espelho pregado na parede. Pedi a paciente para ficar de pé na frente do espelho;
- o que você está vendo
- eu, estou vendo eu
- e se eu disser que não é você que você está vendo
- sim sou eu, espera, ah! Entendi o que vejo é a minha imagem
- e então gosta da sua imagem?
- não. Estou gorda e me sinto feia
(texto em digitação ...)
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