Na sessão do dia de hoje foram abordados diversos temas a partir de diferentes óticas.

As quais se singularizavam pelo cliente que as possuía e, em consequencia, as explicitava.

O tema da ansiedade foi amplamente discutido durante a atividade terapeutica. Sobre este tema foram abordados diferentes nuances como, por exemplo, sua relação com o corpo e com o futuro. Em relação ao corpo a ansiedade, assim como todo sofrimental mental, pode ter efeitos.

Em relação à ansiedade, especificamente, pacientes citaram, por exemplo, sensações de taquicardia, falta de ar, pensamentos excessivos e desorganizados, tremores.

Além disso, foi pontuado por uma cliente a correlação entre a ansiedade e o pensamento sobre o futuro.

O psicologo Matheus pontou em determinado momento a correlação entre o excesso de sintomas ansiosos e o período histórico em que vivemos, onde há uma hiper-estimulação da mente por meios digitais e tecnologias contemporaneas.

Outro tema amplamente discutido na atividade grupal, com diversas nuances específicas, foi o da "perda".

Um paciente relatou a perda de um relacionamento pois a namorada se sentiu sobrecarregada com suas reclamações e insatisfações com o trabalho.

Uma paciente expos a dificuldade com a perda de seu pai que, de acordo com ela, era muito carinhoso e afetivo ao contrário de sua mãe.

Outro paciente relatou a perda de sua esposa em uma morte súbita ao sair de casa para o trabalho, este fato o levou a um estado depressívo que perdura até os dias de hoje. Dr. Júlio dando continuidade ao tema das "perdas" perguntou a uma paciente se ela estava preparada para perder o pai que, aparentemente, se encontra em uma situação de grande compromentimento em relação à sua saúde.

A paciente disse não estar preparada. Dr. Julio também questiou uma mãe que "perdeu" a filha pois a mesma se casou recentemente, nomeando a situação de sindrome do ninho vázio. Todas estas situações citadas, apesar de diferentes nuances, foram pensadas como lutos.

Além disso, uma colocação interessante do Dr. Júlio foi o comportamento de homenagear aqueles que se foram, como forma de elaboração da perda.